O vento
afaga a areia
da praia deserta.
Com o início da chuva
todos os homens
foram embora.
O mar,
agora um artista solitário,
parece arrebentar mais forte.
Suas ondas,
como a mostrar
que não são movidas
por trajes de banho coloridos,
buscam com redobrada ânsia
o impacto com as rochas.
Após cada encontro,
uma branca espuma
cobre e descobre
o negrume da rocha.
Não há intervalo.
O espetáculo
não pode parar.
Sérgio Q Medeiros
4 comentários:
que o espetáculo continue!!
abs do Paulinho
Não falei que tinha que ter o botão de "curti"?? queria curtir seu comentário... rsrsr
valeu, Sérgio.
um abração
Bem indicado!
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