As minhas palavras
se escondem
no começo da linha.
Quando arrisco
um verso longo,
nas últimas palavras
há um certo tremor.
Coração mole que sou,
me comovo com as palavras,
que receiam atravessar
a metade da linha.
Trago-as então
pro começo da linha,
pra onde nascem
as palavras.
Gosto de começar versos,
que talvez sejam
o começo de mim mesmo.
Sérgio Medeiros
3 comentários:
bom vê-lo recomeçando por aqui.
Uma volta muito boa..Gostei muito deste poema..
passando para ver novidades e gostei do que vi.
um abração do Paulinho Motta
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