Fale baixinho
e fique perto de mim,
me dando leves abraços,
dizendo coisas comuns,
do tempo, do seu cabelo preto.
Não se canse do
meu silêncio,
e aceite os
gestos que não faço.
Você me olha e sorri:
sou um passarinho triste
que não sabe cantar.
Sérgio Medeiros
Um comentário:
Sérgio.
Pra lá de belo seu poema, me vi segurando nas mãos um pássaro pequeno e frágil.
Abraços.
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