Carroças
No meio do tempo
e da sua pressa mesquinha
alguém cumpre sua missão,
conduzindo uma velha carroça
com uma mulinha velha
cansada de tanto apanhar.
Não carece, fazer sentir
o chicote mais.
Os condutores, são sujos,
talvez bem velhos,
talvez bem novos,
mas todos pobres.
Levando o destino,
ganhando o frete, devagar.
Eu pintaria todas as carroças,
para torná-las carruagens.
Sérgio Medeiros
3 comentários:
Ô Sérgio!
Grande poema o seu!
Vou linkar teu blogue ao meu, está bem?
Abraços!
Ah, pode linkar. Seria uma grande honra :-)
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