Estava lendo esses dias o livro Quando o Amor Acaba, de Silvio Ribeiro de Castro, do qual gostei muito por sinal. Quem quiser saber um pouco mais, pode ir aqui: http://www.libre.org.br/titulo_view.asp?ID=5223
Não sei ao certo se influenciado pela leitura, ontem estava sem sono e acabou saindo uma poesia onde aparece pela primeira vez um "amante".
Olhou o quarto e, desconfiado,
perguntou-se se havia algo diferente.
Pensou na luz,
nos móveis
e nas bolinhas do lençol.
Contou porém as mesmas 543,
redondas como da outra vez.
Se não mudaram as bolinhas
quem sabe as litras do pijama...
Eram verticais ou horizontais?
E esse bolso, já existia?
Já quase conformado
descobriu o que o afligia:
era a falta da mulher
que com o amante fugira.
Sérgio Medeiros
4 comentários:
Desta eu gostei..:)..Essas poesias em forma de estória são legais
Que emoção, um comentário :-)
O primeiro de muitos..:)
Concordo com a Anxious! Ficou legal.
Pra deixar de ser besta.
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