Chegue na chuva
Chegue na chuva
e sente molhado
joelho dobrado
sapato encharcado
o olhar abobado
o café encorpado
as mãos abraçando
a xícara quente.
Não se preocupe,
não vem resfriado,
mas bate uma tristeza
que é um bocado.
E bate uma saudade
que nem cabe no peito,
e escapa do olhar,
mas fica caindo
com os pingos da chuva
que caem e trazem
a saudade do azul.
Sérgio Medeiros
Um comentário:
Meu dia de ontem, Chapolin, sem tirar nem por do teu texto. Serio...
Abracao, cabra!
Ives
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