terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mil flores

Até quando contar
as pessoas queridas
que morreram?

Talvez seja melhor
deixar os números
descansarem.

Nem tudo nasceu
pra se contar.

Também não se escolhem
os dias para chorar,
apenas as flores
onde repousar.

2 comentários:

José Dias disse...

Estou fascinado por sua verve. Sua poesia é algo que transcende o que há de mais humano, demasiadamente humano. Avante!

José Dias disse...

Veja meu blog: www.entreopoemaeapoesia.blogspot.com.b