Eu fico
perto do chão,
das coisas
que posso tocar.
Às vezes fujo
pra uma montanha alta,
tenho frio e solidão.
Gosto de montanhas altas,
mas prefiro voltar pro chão,
pras coisas que posso tocar.
Há dias que vôo,
que tenho um bom vôo.
Mas não fico no ar,
me quedo perto do chão,
das coisas que posso tocar.
Às vezes eu pego cometas,
gosto de ir passear...
Mas volto sempre pro chão,
pras coisas que posso tocar.
Sérgio Medeiros
2 comentários:
é sempre bom se sentir seguro. E com os pés no chão é mais garantido.
um abração do Paulinho Motta
um poema que se pode tocar.
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